segunda-feira, 8 de junho de 2009

Curtindo a Vida Adoidado


Tenho buscado curtir cada segundo de mim.

Uma semana após o falecimento do meu avô, e de diversas reflexões de nossas últimas conversas tomei decisões importantes. E desdecisões também.


Aí, coloquei um piercing, que era algo que sempre quis fazer. E atribuí a ele um significado, como todos os outros furos que já me fiz. O desse é que eu não quero chegar no fim da vida enumerando o que quis fazer e não fiz por um ou outro motivo. Faço e pronto.

Ando como uma locomotiva, sem desvios, no caminho já traçado. E nada deve ficar na minha frente, senão minha própria vontade ou desvontade. Pelo menos enquanto eu ainda sou jovem o bastante para meus erros tolos, mas não vou ficar evitando até ficar velha. Nem sei se vou chegar lá...


A seguir, um breve relato dos meus meios, não de ser feliz, que eu já sou muito, mas o de viver a vida intensamente, cada segundinho.



"Não queria deixar de registrar todos esses programas.


Acho que nunca farreei tanto na vida. Ainda não descobri programa em Brasília que eu não tenha ido. Por favor, me avisem o que eu estou deixando passar.

Amo essa cidade. As pessoas são fechadas em seus próprios círculos, mas uma vez que você está dentro, está seguro e protegido. Não tem muitos programas, então você tem que saber procurar, tem que se tornar a própria diversão. Tem que estar disposta, em vez de reclamar de tudo. Ódio à Brasília já virou um estigma às pessoas de fora.

A verdade é que a beleza, a diversão, a diversidade, o lado bom da moeda não está no ambiente externo, está “dentro da pele”.


Estou aprendendo, crescendo academicamente, me redescobrindo, tomando novas decisões, sendo mais autêntica, mais autônoma, estou envelhecendo e precisando de mais descanso que antes, estou mais bonita e desinibida que nunca e colocando na minha vida tudo de que gosto e tirando o que não me faz bem.

Estou tentando. E tentando de novo".


“A vida é uma caixa de Skinner: pressione a barra!”