Achei a resposta da pergunta 13 no caderno da disciplina do 1º semestre. Cada subtítulo grifado. Espaços entre os tópicos. A data, em todas as páginas, meticulosamente desenhada em verde. 30/03/2008. Parece que se passou um ano... e passou. Onde foi que eu me perdi? Ali estava tão centrada, tão em paz, organizada, feliz.
Fui tão bem nessa matéria e agora, encontro as respostas da prova do dia 26 de outubro todas lá, em notas altas. E não consigo responde-las. As mesmas questões, mesmo professor. Matérias diferentes, semestres difenretes e a mesma Cinthia, só totalmente diferente.
Me sinto desonesta mantendo o título “Uma nova vida!”Mudarei assim que acabar o semestre. Até que uma nova venha de novo.
Idas e vindas de palavras ocas, ecoando. Do pouco que me lembro, do que não consigo esquecer.
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
não sendo
Ele diferente de mim, consegue deixar o passado atrás. Eu não. Eu só tento não faze-lo doer.
Mas quando não se consegue olhar pra frente
Quando se é invisível demais pra contemplar algo em si
Quando o agora nada oferece que te tente a ficar parado
Tudo que se pode fazer é olhar para trás.
E ver tudo que destruiu com seus cuidados desajeitados no caminho que prosseguiu para chegar onde está.
Isso é ser leprosa da alma.
Resvalei-me até me aleijar
Faltam-me grandes pedaços
Sou errada, incompleta, doente
Escondo-me nos meus sonhos
Enquanto sonho, não sou
Caminho de olhos fechados
Pensando chegar a um lugar
Que há muito abandonei, destruído
Ou que ainda era cedo para estar pronto.
Sou um centauro, com os olhos nas estrelas
Caminho sobre nuvens
Meus pés jamais sentem o chão
Mas quando não se consegue olhar pra frente
Quando se é invisível demais pra contemplar algo em si
Quando o agora nada oferece que te tente a ficar parado
Tudo que se pode fazer é olhar para trás.
E ver tudo que destruiu com seus cuidados desajeitados no caminho que prosseguiu para chegar onde está.
Isso é ser leprosa da alma.
Resvalei-me até me aleijar
Faltam-me grandes pedaços
Sou errada, incompleta, doente
Escondo-me nos meus sonhos
Enquanto sonho, não sou
Caminho de olhos fechados
Pensando chegar a um lugar
Que há muito abandonei, destruído
Ou que ainda era cedo para estar pronto.
Sou um centauro, com os olhos nas estrelas
Caminho sobre nuvens
Meus pés jamais sentem o chão
E sonho, me escondo, não sou.
Causas Ocultas
Sim, a linguagem cotidiana tende a buscar explicações mentalistas para os comportamentos. Tendemos, no entanto, a explicar nosso próprio comportamento por causas externas. Acredito que se por um lado, quanto mais oculta for a causa de um comportamento admirável, mais admirado será, quando do comportamento reprovável, quanto mais oculta for sua causa mais réprobo será.
Se houve uma briga, dizemos, bati nele porque estava num dia ruim, cansada e ele me atacou primeiro. Mas ele? Ele me bateu porque é violento mesmo! Eu não fiz meus trabalhos pois tenho tido pouco tempo, mas ele? Ele não fez porque é preguiçoso!
A impressão que tenho é que somos mais justos com nós mesmos. E se procurar causas ambientais é o que fazemos, talvez seja a análise mais justa.
Não é nem que o behaviorismo incida em questões de justiça, mas não dá pra reduzir tudo aos nossos órgãos internos, como se fossem responsáveis por instâncias imateriais que não são feitas nem estruturadas da mesma forma que nosso organismo, embora igualmente complexas.
Se com fome fico irritada, são os movimentos do meu estômago vazio que produzem os movimentos dos meus punhos, ou a irritação produz a violência?
E porque as causas são ambientais passamos a ter mais controle sobre as emoções e nossas decisões sobre a forma de expressá-las?
O problema que confrontamos é um problema filosófico, não é um problema científico. Ele requer esclarecimento conceitual, não investigação experimental. Não se pode investigar experimentalmente se cérebros pensam ou não, acreditam, fazem suposições, raciocinam, fazem hipóteses, etc. até que se saiba o que significa um cérebro fazer tais coisas - isto é, até que sejamos claros sobre o significados dessas frases e soubermos o quê (se é que algo) vale como um cérebro fazendo tais coisas e que tipo de evidências apoiaria conferir tais atributos ao cérebro.
Falácia Mereológica.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Aos Homens Vaidosos da Nossa Cultura do Peso Doentio
Ah! Você me diz que não tem beleza
Fica correndo, preocupando-se com o peso
E ainda não está bom, nunca!
Corre mais, preocupa-se mais
Transpira, transpira
E acha-se grande, e acha-se largo
E larga-se na frente do videogame
E corre e se preocupa
Já eu te vejo lindo
Você tem charme em cada gota do suor em sua testa
A voz, o som, seu tom
Você é todo desejável!
Você me desafia que te olhe
E te vejo
E nada mais desejo senão apertar-te as pelancas
Marca-las com minhas unhas
Ter tua gordura entre minhas pernas
Com seu suor em mim
Com sua voz, arfando
Te provar
E provar para você mesmo
Que a gordura que te aflige
È o que te faz perfeito
Você é todo desejável!
O movimento dos teus braços me faz sonhar em aperta-los com força contra meu seio nu
E as camisas largas só me dão esperança
De usar delas o vão como caminho
Pras minhas mãos no seu tronco
E nada mais desejo senão apertar-te as pelancas
Marca-las com minhas unhas
Ter tua gordura entre minhas pernas
Com seu suor em mim
Com sua voz, arfando
Quantas vezes for possível.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Musicless
You're the feeling of hurting More
Is what I'm asking for
Little lies cross overboard
Wait for the crying
Love to aim at besides
Lever pulled
Go where you are little pond
Never be seen by your saw
We'll work it out
Now the feelings are right
where you saw
Forever is right
where we were
Never be clean
Lever pulled
Be where you are
Ainda não passou a onda de John Frusciante. Só descubro mais, Revivo mais. E gosto cada dia mais. Parece ser a música que não tenho em mim, mas eu. Não minha, não pra mim. Essas músicas são eu. Umas mais que outras, mas tem dias que sou mais eu do que em outros, mesmo.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Sobre Mais alguns pores-do-sol
Atravesso isso, mais alguns pores do sol. Muitos fins dos dias. Na verdade, Maio costumava ser o meu mês ruim, até 2001. E o de 2001 foi particularmente desastroso. E foi o de 2001 o primeiro dos meus tristes Outubros.
O sol se põe em tons de cinza em Outubro. O céu se mantém chumbado, isso quando é possível olhar para cima. Vê-se apenas pés apressados entre uma e outra poça dágua avermelhada pela lama peculiar do cerrado.
O ar é pesado, respirar é pesado. Mover-se é pesado e os dias são repletos de pesares...
Outubro é um mês em que não dá pra chorar, mas açoitar-se com arrependimentos. Segurar com as mãos a cabeça e ter calafrios. A tristeza é indecente, a apatia, aceitável. Nada mais do que viver dias depressivos, e amaldiçoar o fim de cada um deles.
É como aquela antiga raiva punk. Porque se deparar com alguém tão completamente inundado, vestido de raiva faz a sua parecer um mero resmungo de velho rabugento, mal-humorado e desinteressante.
Outubro não apresenta pores do sol. Outubro foge com amores. Some com pessoas. Tudo que importa: o vento, a cor, as texturas, vozes e abraços, tudo desaparece em Outubro. E nem sempre voltam. Cada estímulo do ambiente em outubro faz lembrar, faz reviver essas perdas. Faz sentir de novo cada gota de dor, aprendidas nos malditos Outubros anteriores.
Mais alguns pores do sol e não suporto mais. Louca para chegar o cálido ar acolhedor de novembro, como um consolo para todas as lágrimas não derramadas no mês vizinho.
Novembro é a chance de desfazer. Novembro é tempo de consertar, de ousar, de encorajar-se. Sempre, talvez, a última chance. Nunca sei se terei outro outubro. Novembro é todo verde. A esperança e a expectativa e até mesmo a decisão de havê-los.
Dê-me mais um ou dois outubros só, pra sucumbir, pisoteada por meus próprios elefantes.
O sol se põe em tons de cinza em Outubro. O céu se mantém chumbado, isso quando é possível olhar para cima. Vê-se apenas pés apressados entre uma e outra poça dágua avermelhada pela lama peculiar do cerrado.
O ar é pesado, respirar é pesado. Mover-se é pesado e os dias são repletos de pesares...
Outubro é um mês em que não dá pra chorar, mas açoitar-se com arrependimentos. Segurar com as mãos a cabeça e ter calafrios. A tristeza é indecente, a apatia, aceitável. Nada mais do que viver dias depressivos, e amaldiçoar o fim de cada um deles.
É como aquela antiga raiva punk. Porque se deparar com alguém tão completamente inundado, vestido de raiva faz a sua parecer um mero resmungo de velho rabugento, mal-humorado e desinteressante.
Outubro não apresenta pores do sol. Outubro foge com amores. Some com pessoas. Tudo que importa: o vento, a cor, as texturas, vozes e abraços, tudo desaparece em Outubro. E nem sempre voltam. Cada estímulo do ambiente em outubro faz lembrar, faz reviver essas perdas. Faz sentir de novo cada gota de dor, aprendidas nos malditos Outubros anteriores.
Mais alguns pores do sol e não suporto mais. Louca para chegar o cálido ar acolhedor de novembro, como um consolo para todas as lágrimas não derramadas no mês vizinho.
Novembro é a chance de desfazer. Novembro é tempo de consertar, de ousar, de encorajar-se. Sempre, talvez, a última chance. Nunca sei se terei outro outubro. Novembro é todo verde. A esperança e a expectativa e até mesmo a decisão de havê-los.
Dê-me mais um ou dois outubros só, pra sucumbir, pisoteada por meus próprios elefantes.
Sobre o medo de elefantes
Porque não sonho, sou.
Vejo essa sombra se aproximar de mim, estendendo suas garras pra me envolver e me prender na escuridão. Lembro que já comentaram a vontade que tenho de viver. Quero viver intensamente, quero sim! Nem que seja essa tristeza. Quero.
Viver intensamente minha tristeza.
Descobri que tenho medo de elefantes.É uma sensação estranha, a de estar diante do medo, mas me coloco nesta posição. Gosto de enfrentar-me, degustar, sentir o cheiro dos meus maiores temores.Em Bh perdi meus medos. E ganhei um que nunca tive, o da morte. Agora que Bh passou, me confronto com meus medos passados todos de volta. Tenho medo de viver, e volto a amar, admirar, desejar a morte.
Será? Não. Anseio pela vida, só estou soterrada em tanta morte, em tanto medo, tantas perdas!Tanto tanto que às vezes duvido se quero mesmo viver. Pra quê? Pra sofrer e ver o sofrimento dos outros sem poder fazer nada, absolutamente.É como se agachasse no frio, no fundo de um poço úmido, esperando a hora certa pra sair, quando o perigo tiver passado, mas não sei se esse perigo é real ou se é sonho.Quebra tudo: porque sonho, sou.
Vou encarar tudo isso como luto. Normal, passe para a próxima.Parece que as coisas pra mim são mais difíceis que para as outras pessoas. Todo mundo aqui tem o rosto seco e não parecem estar fazendo força para mantê-los assim. Suas vozes não saem esmagadas, as gargantas não estão apertadas e eles não olham para cima, respirando fundo para se manterem assim. Nem a boca está cheia d’água pela náusea que luto para conter. Nem as pálpebras estão semicerradas, como se o acordar fosse um enorme sacrifício. Nem o sorriso parece ser forçado, como um espasmo. Nasce fraco e morre de repente. Não tenho vontade de falar, mas queria ter pra quem.Ah! AQE! Sinto falta de ter alguém que se interesse pelo seu conteúdo, que dou tanta importância. “Se tivesse pra quem falar, não escrevia”.
11:22 - Olho o relógio. Não vejo a hora de ir embora. Não agüento mais estar aqui exposta a essas pessoas. Me sinto nua, porque não uso máscaras. E nua me deparo comigo mesma, sinto-me inegavelmente eu. E não gosto do que vejo e sinto que todos podem descobrir-me. Queria ser invisível, meu sonho de atuar é o paradoxo inevitável. Sinto que todos também não gostam de ver-me (cacofonia? Barbarismo?). Então essa máscara de enfado me ajuda a esconder e pareço apenas uma agradável pessoa triste, ou entediada, de todo modo inalcançável, intocada. Ou simplesmente indiferente a tudo, em lugar de pseudo-existente. Apenas vivendo um pseudo-mundo à parte. Uma outra realidade... Por que sonho, não sou. Mourning...Matei meu bebê estrangulado com o cordão da chupeta. Agora tenho que me fixar nas coisas boas, nos momentos lindos de sua curta existência e não pensar na sua não-existência, na perda...Fuga? Porquê não? Fujo sim!Entrar em contato com os aspectos ansiogênicos, com a dor, me deixa insensível a ela. Quero emoções, ainda que seja sofrimento, esquivar-me? Nunca. É passar pela vida sem viver. Quero meu amigo de volta. Quero meu bebê de volta. Nunca tinha entendido aquele sonho, nem agora. É a sensação...
Vejo essa sombra se aproximar de mim, estendendo suas garras pra me envolver e me prender na escuridão. Lembro que já comentaram a vontade que tenho de viver. Quero viver intensamente, quero sim! Nem que seja essa tristeza. Quero.
Viver intensamente minha tristeza.
Descobri que tenho medo de elefantes.É uma sensação estranha, a de estar diante do medo, mas me coloco nesta posição. Gosto de enfrentar-me, degustar, sentir o cheiro dos meus maiores temores.Em Bh perdi meus medos. E ganhei um que nunca tive, o da morte. Agora que Bh passou, me confronto com meus medos passados todos de volta. Tenho medo de viver, e volto a amar, admirar, desejar a morte.
Será? Não. Anseio pela vida, só estou soterrada em tanta morte, em tanto medo, tantas perdas!Tanto tanto que às vezes duvido se quero mesmo viver. Pra quê? Pra sofrer e ver o sofrimento dos outros sem poder fazer nada, absolutamente.É como se agachasse no frio, no fundo de um poço úmido, esperando a hora certa pra sair, quando o perigo tiver passado, mas não sei se esse perigo é real ou se é sonho.Quebra tudo: porque sonho, sou.
Vou encarar tudo isso como luto. Normal, passe para a próxima.Parece que as coisas pra mim são mais difíceis que para as outras pessoas. Todo mundo aqui tem o rosto seco e não parecem estar fazendo força para mantê-los assim. Suas vozes não saem esmagadas, as gargantas não estão apertadas e eles não olham para cima, respirando fundo para se manterem assim. Nem a boca está cheia d’água pela náusea que luto para conter. Nem as pálpebras estão semicerradas, como se o acordar fosse um enorme sacrifício. Nem o sorriso parece ser forçado, como um espasmo. Nasce fraco e morre de repente. Não tenho vontade de falar, mas queria ter pra quem.Ah! AQE! Sinto falta de ter alguém que se interesse pelo seu conteúdo, que dou tanta importância. “Se tivesse pra quem falar, não escrevia”.
11:22 - Olho o relógio. Não vejo a hora de ir embora. Não agüento mais estar aqui exposta a essas pessoas. Me sinto nua, porque não uso máscaras. E nua me deparo comigo mesma, sinto-me inegavelmente eu. E não gosto do que vejo e sinto que todos podem descobrir-me. Queria ser invisível, meu sonho de atuar é o paradoxo inevitável. Sinto que todos também não gostam de ver-me (cacofonia? Barbarismo?). Então essa máscara de enfado me ajuda a esconder e pareço apenas uma agradável pessoa triste, ou entediada, de todo modo inalcançável, intocada. Ou simplesmente indiferente a tudo, em lugar de pseudo-existente. Apenas vivendo um pseudo-mundo à parte. Uma outra realidade... Por que sonho, não sou. Mourning...Matei meu bebê estrangulado com o cordão da chupeta. Agora tenho que me fixar nas coisas boas, nos momentos lindos de sua curta existência e não pensar na sua não-existência, na perda...Fuga? Porquê não? Fujo sim!Entrar em contato com os aspectos ansiogênicos, com a dor, me deixa insensível a ela. Quero emoções, ainda que seja sofrimento, esquivar-me? Nunca. É passar pela vida sem viver. Quero meu amigo de volta. Quero meu bebê de volta. Nunca tinha entendido aquele sonho, nem agora. É a sensação...
Quando muito se expande, esvazia-se.
Sou vazia de mim.
Distante de mim.
Acho que cheguei naquele outubro, quando acabei pisoteada por meus elefantes.
Eu sou ridícula, sou errada, sou vazia. Ridícula, pequena, e nem sei se humana. Não tenho ar, não tenho som, não tenho música. Sou uma impressão deixada por uma alma partida.
Não sou nada, porque não sinto nada.
Atravessei o buraco da coberta.
Nem sei o que me atropelou. De repente estou só num buraco escuro, num ilusoriamente deserto Eixo Monumental. Nem sei com que me encher de novo. Não sei do que sou feita para saber o que me completa.
Sou seca, quebradiça, sem cor, sem cheiro. Estou morta. Sou só um Galho cortado da árvore, abandonada às suas raízes.
O coração berra, dói. Chuto mais alto e mais alto.
Choro de dor para ficar sentada. Nada mais em mim serve. Nada se encaixa no meu corpo oco. Não tenho amor pra te dar, pra me dar. Só dor, só dor.
Sou a sombra do meu passado. Fugi e persegui meus fantasmas até me tornar um também. Agora sou meu próprio Elefante.
Distante de mim.
Acho que cheguei naquele outubro, quando acabei pisoteada por meus elefantes.
Eu sou ridícula, sou errada, sou vazia. Ridícula, pequena, e nem sei se humana. Não tenho ar, não tenho som, não tenho música. Sou uma impressão deixada por uma alma partida.
Não sou nada, porque não sinto nada.
Atravessei o buraco da coberta.
Nem sei o que me atropelou. De repente estou só num buraco escuro, num ilusoriamente deserto Eixo Monumental. Nem sei com que me encher de novo. Não sei do que sou feita para saber o que me completa.
Sou seca, quebradiça, sem cor, sem cheiro. Estou morta. Sou só um Galho cortado da árvore, abandonada às suas raízes.
O coração berra, dói. Chuto mais alto e mais alto.
Choro de dor para ficar sentada. Nada mais em mim serve. Nada se encaixa no meu corpo oco. Não tenho amor pra te dar, pra me dar. Só dor, só dor.
Sou a sombra do meu passado. Fugi e persegui meus fantasmas até me tornar um também. Agora sou meu próprio Elefante.
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