segunda-feira, 13 de abril de 2009

14º Sonho - 1º/04/2009 - Um Último Sonho

Esse é praticamente todo impublicável. Perdoem-me pelo excesso de reticências. É só pra não perder esse registro.



1º/04/2009 – Um Último Sonho

Com paciência, pois nem consigo organizar as idéias, que dirá poetizar sobre elas.
Fato é que tive mais um daqueles sonhos e acordei sem pensar em nada mais a fazer, senão chorar.
De repente parece que consigo descrever essa dor de que tanto falo.
É como um contínuo conter de lágrimas, a pressão no peito, o nó da garganta, o aperto nas têmporas e o esforço ininterrupto de manter os olhos secos. É com isso que sofro.
Nesse sonho, não houve mistérios nem ausências. Tão real e impossível ao mesmo tempo! Tanto que me fez refletir de verdade sobre a verdade e doeu, dói, demais.
1º era meu aniversário e eu fazia pose para a foto, (...). Abraçada com minha prima querida e o Mickey – é só um sonho, não tem que fazer sentido! – O conforto de abraça-los é indizível.
Procuro aquele sorriso, destacado como a menininha na “Lista de Schindler”. O som da risada que eu nunca consegui apagar.
Mas, menina e envergonhada, fingi não tê-lo visto e como estivesse muito ocupada, ele se foi, sem que eu lhe falasse. Também não faz muito sentido que ele estivesse lá.
Não me incomodou tanto. (...), como se eu pudesse lhe falar outro dia. Uma eternidade de oportunidades.


Faço uma pausa para beber um gole de suco, na tentativa vã de empurrar esse aperto na garganta. Estou só, com uma pessoa que não gosta de mim. Queria que a Jaque chegasse logo. Por outro lado, acho que se ela chegasse agora eu desabaria no colo dela...


Então a cena mudou e conversávamos sobre tudo isso (...)E perguntou o que eu fazia lá dentro. E eu também não sabia (...)
E estávamos num deserto, talvez aquele mesmo da outra vez. (...)
Ouvi clara e objetivamente aquilo que nunca consegui expressar com palavras. E, embora eu sonhe (...) eu sei que aquela fala é só minha.
(...) pra explicar minha nova teoria à prova de erros e pra falar sobre arrependimentos e ausências. Tanto carinho, tanto conforto!
O rosto que nunca consigo lembrar, desenhado em detalhes, mas era outro tempo, sua pele envelhecida, queimada de sol (...). Nada tinha mudado em mim, dentro ou fora. Meus olhos brilhando num sorriso (...).
Mas nele eu sabia que acrescentar histórias não faria que eu o deixasse ir. (...) Foi como uma despedida.
(...)
Acordei com dor no peito (...) E eu não queria encostar nele. (...) Com medo de que ele sentisse a dor em mim, seu toque, seu cheiro, esse movimento todo de dor.
E, segurando a lembrança para que não se escoasse, pensei nela. E em como é urgente que eu aceite sua morte.
Daqui pra frente é só dor. Essa ilusão é só minha. Quando 2 virarem 3 e assim por diante, não será só mais uma possivelmente descartável mudança.


Eu não queria me sentir doente.


É porque Amo.

2 comentários:

Claudia Bittencourt disse...

Me manda ele todo?
Não entendi nada :x

Hayet disse...

Mando. Assim que eu digitar o 15º sonho. hahaha

Se VOCÊ não entendeu, ótimo. Muita gente não irá.

=**