Sonhei que era um espiral, sonhei com um grande poema inacabado, com um vestido que não queria usar. Com um forro de mesa de filó laranja no babado. E com aquele sorriso misterioso. Agora eticamente em dobro.
Um beijo no rosto e tenho que ir, de novo para aquele ônibus infernal. Não entendo porque não ir embora de vez, dessa vez.
Espirais são estranhos de se ver por dentro.Eu era como a última caixa de fogos-de-artifício de Fred e George. Um novo Josh absurdo à minha espera. Perfeito demais para ser bom, e um poema que não consigo terminar: começa bom demais, depois já não sei o que ia dizer, até desistir. Primeiro, tomada por gravuras de dragões e espirais, depois com sonhos absurdos, que não desejei.
Cuidado agora.
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