03/05/2008 – Mais uma vez
Cai mais uma lágrima. Ouço seu baque contra o travesseiro.
Nem os sonhos importam mais. Foram dois mês passado. Um grande susto, acompanhado pela perda da fala, da voz, do fôlego.
Essa eu é quase uma alucinação, o som de uma menina menina pra sempre.
Presa em perdas, em solidão, em dor.
Essa menina só existe na solidão, e sonha acordada e ri, e se afoga em memórias, e em pranto.
Lembro da mamãe, insistindo em saber porque eu chorava, iludida ainda que eu tivesse probleminhas banais de adolescente. Acho que foi ali que minha alma se partiu. Não lembro de outras vezes.
Foi assim que o Marcelo me restituiu a vida e me presenteou com a dele.
O que ele faria agora? Não sei.
O que ela faria agora? Não quero.
O que me diria qualquer um se eu pudesse um dia dar voz a essa pergunta?
E se eles soubessem...?
Pare de ouvir o John.
Pare de pensar...
Cai mais uma lágrima. Ouço seu baque contra o travesseiro.
Nem os sonhos importam mais. Foram dois mês passado. Um grande susto, acompanhado pela perda da fala, da voz, do fôlego.
Essa eu é quase uma alucinação, o som de uma menina menina pra sempre.
Presa em perdas, em solidão, em dor.
Essa menina só existe na solidão, e sonha acordada e ri, e se afoga em memórias, e em pranto.
Lembro da mamãe, insistindo em saber porque eu chorava, iludida ainda que eu tivesse probleminhas banais de adolescente. Acho que foi ali que minha alma se partiu. Não lembro de outras vezes.
Foi assim que o Marcelo me restituiu a vida e me presenteou com a dele.
O que ele faria agora? Não sei.
O que ela faria agora? Não quero.
O que me diria qualquer um se eu pudesse um dia dar voz a essa pergunta?
E se eles soubessem...?
Pare de ouvir o John.
Pare de pensar...
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